sexta-feira, 15 de março de 2019

O que estou fazendo?

A partir desse mês vou iniciar uma série em que relato minhas atividades recentes a fim de ver a evolução que estou tendo nas áreas em que pretendo me desenvolver.

1. Físico
Não tenho praticado muitas atividades como deveria, e agora com o início do período chuvoso a preguiça veio mais forte ainda. Por outro lado, mantive a disciplina de caminhar todos os dias pelo menos 3,5 Km e subir 3 pavimentos de escada 3 vezes por dia. Complementando, ainda jogo aquele velho futebol de fim de semana e nado um pouco na piscina do clube aos domingos.
A alimentação em geral está normal para os padrões brasileiros (café, almoço e janta, lanches raramente). Umas duas ou 3 pizzas no mês e é isso, nada demais.

2. Finanças
Marasmo total. Guardo uns trocados que sobram, pago as contas, faço um ou outro passeio curto e nada de muito relevante. Estou pensando em adquirir um lote rural para fazer uma granja e sair do centro, mas nada de urgente.

3. Leitura
Após algum tempo sem ler livros, estou lendo "Napoleão - Uma biografia Política" de Steven Englund. É um livro interessante, conta desde a infância, passa pelo auge e derrocada de uma das maiores personalidades da história. Por outro lado, chega a ser um pouco maçante. Apesar de não ser um livro com muitas páginas, é meio densa a história e acompanhar o enredo requer um tanto de atenção.
Ainda leio a blogosfera, mas não leio mais tudo, seleciono os que parecem ser interessantes e leio.

4. Hobbies
Horticultura está mais ou menos. Os pés de mamão estão começando a dar frutas, a goiabeira, o abacateiro, a mangueira e o pé de jambolão estão se desenvolvendo bem. Os pés de pimentão também estão muito bons, quase em ponto de colher. Salvei 3 pés de alface de 30 que tentei fazer. Não consegui um pé de cenoura, cebolinha, coentro, tomate e as outras hortaliças que tentei plantar.

Em marcenaria fiz dois bancos com o resto de uma cama que tinha em casa, ficaram muito amadores, mas já é algo.

Robótica está parado esperando eu me desenvolver mais em programação.

Em programação estou estudando a linguagem Python. Passei do nível básico e estou iniciando o intermediário.

Dei uma pausa no meu time de futebol, estou apenas jogando no fim de semana e esperando a temporada dos campeonatos para ver o que faço.

Comecei a me interessar por desenvolvimento de jogos e com isso estou dando uma estudada de leve também. E também por isso, comecei a jogar jogos virtuais novamente.

É isso, veremos a evolução em abril...

sexta-feira, 1 de março de 2019

Banalização da esmola

Não sei o que está acontecendo nesses últimos tempos mas a cada quarteirão que passo, tem 3 ou 4 pedintes, dos mais variados gêneros possíveis (idosos, crianças, deficientes e jovens adultos sem nenhum problema aparente).
Sempre fui muito observador e percebia que antes as pessoas pediam esmola já nas últimas, quando não tinha pra onde correr, ou pedia ou morria. E isso era extremamente vergonhoso, humilhante. A pessoa que pedia se sentia a escória da sociedade, se sentia suja.
Já hoje o perfil é um tanto diferente, algumas pessoas fizeram disso uma profissão, acharam este caminho mais fácil e embarcaram nessa jornada. Ser pedinte virou moda, e a pessoa que não ajudar é xingada até a quinta geração. Há ainda os que ajudam para se livrar logo da amolação que é ficar ouvindo histórias, muitas vezes mentirosas.
Só no meu dia a dia, conheço 3 casos de pessoas aparentemente aptas a produzir algo que simplesmente acham mais simples (ou mais rentável) pedir ajuda.
O primeiro é de uma senhora que encontro às vezes quando vou almoçar. É uma senhora sempre bem vestida, arrumada, que senta em um banco de praça e aborda o povo que passa pedindo ajuda para almoçar ou para comprar algum remédio. Este caso talvez seja aceitável, pois acredito que ela deva ser aposentada mas seu aposento não cobre as despesas e ela sem ter muito o que fazer apela para esse tipo de ajuda.
O segundo é uma senhora que há algum tempo pede esmolas pelas ruas da cidade onde moro. Sempre com a mesma roupa surrada, sempre com o cabelos e unhas bagunçados. Quem vê pela primeira vez pensa se tratar de alguém muito sofrido e ajuda. Porém os mais antigos, que conhecem a história dela sabem que ela é bem de vida, possui vila de casas de aluguel e pede esmolas sabe-se lá o porque.
E o terceiro caso é o mais repugnante, uma moça jovem (creio que deva ter uns 30 anos) que vive pelos ônibus pedindo ajuda para cuidar dos filhos que moram em uma cidade interiorana, que não tem ajuda dos pais nem marido. Comecei a acompanhar essa história há alguns anos e no começo o discurso era: "pessoal, me ajuda, sou da cidade tal, tenho 5 filhos, não tenho marido nem pais pra me ajudar e bla, bla, bla". Isso com duas crianças pequenas do lado, uma no colo e outra na barriga. Hoje a história é: "pessoal, me ajuda, sou da cidade tal, tenho 8 filhos, não tenho marido nem pais pra me ajudar e bla, bla, bla". Se apresentando da mesma forma, duas crianças do lado, uma no colo e outra na barriga. O erro dessa é que depois de pedir ajuda, senta no fundo do ônibus e começa a conversar e falar ao telefone (vejo ela sempre em sua última viagem, voltando para casa). Nessas conversas ela deixa escapar que os outros filhos estão com a mãe, fala com o marido ao telefone dizendo que vai demorar um pouco, pra ele não ficar com ciúmes e certa vez falou o que comprova minhas teorias: "Não vou fazer faxina porque não dá dinheiro, pedindo nos ônibus tiro de 150 a 200 reais por dia". A fdp ganha mais do que metade da blogosfera e ainda paga de coitadinha sofrida.
Enfim, fica o registro de como está a situação em 2019 no Brasil...